O trabalho que a Gebalis desenvolve é imenso e, a avaliar pelas contas apresentadas anualmente pela empresa, as rendas que cobra não chegam para atender às urgências declaradas.
Há muito boa gente que pensa que a empresa é, tão só, uma gestora de condomínios por conta da Câmara. Contra essa ideia se têm manifestado o Presidente da CML, Dr. António Costa, a Vereadora do Peloura da Habitação, Arqª. Helena Roseta, o Presidente do Conselho da Administração da empresa, Dr. Luís Marques, e restantes membros do Conselho.
O que a Gebalis faz vai muito para além da manutenção e conservação dos edificios, da gestão dos perto de 1300 elevadores e da manutenção de espaços verdes e ajardinados. Há um trabalho de natureza social que é desenvolvido e cujo mérito vem sendo reconhecido por quem domina as questões da intervenção e da responsabilidade sociais.
A avaliação que fazemos nos Gabinetes de Bairro, é que muitos dos problemas de manutenção do edificado são devidos às fracas competências dos moradores, felizmente não todos, em relação às práticas da cidadania e à sua auto-estima. È por isso que os investimentos que visam a sua promoção social são tão importantes. Mas de retorno demorado, também o sabemos.
Nestas imagens vemos retratadas intervenções num dos bairros mais problemáticos que a Gebalis gere: A Quinta do Lavrado.Este tem sido um bairro considerado prioritário pela empresa. Nele foram levados à prática, em 2010, desde cursos de economia familiar e de promoção da alimentação saudável e da saúde,até cursos de formação teatral e de desenvolvimento de competências parentais.
Graças à colaboração dos moradores e das associações do Bairro, em particular a Associação de São Paulo, o seu aspecto tem vindo a melhorar com intervenções conjuntas: das pinturas exteriores ao embelezamento com floreiras; da moralização da utilização dos espaços de garagem até a pequenas obras no espaço público.
Novos e velhos estão empenhados em tornar a Quinta do Lavrado num Bairro diferente. É bom saber isso!
Assim como seria bom que as Finanças, que de acordo com a comunicação social não têm dado descanso a todos os que por aqui trabalham, tivessem consciência da realidade desta empresa e do verdadeiro alcance do seu trabalho.
Há mais mundo para além do déficit, não há?
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